Bem vindos!!!

Bem vindos ao Jurassic Park! Um blog que vai lhes mandar para o passado para verem criaturas fantásticas e depois lhes trazer de volta ao século XXI para conhecer fatos que ocorreram em misteriosas ilhas à oeste da Costa Rica.

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Bem Vindo de Volta Brontossauro

SHUTTERSTOCK

 Resolvida a maior crise de identidade da Paleontologia Contemporânea. O famoso brontossauro, que tivera sua existência reconhecida por um período curtíssimo de tempo, sendo em seguida reclassificado como um diplodocídeo próximo, o apatossauro, agora retorna aos anais da Ciência como espécie de saurópode legítima.
   O nome, Brontosaurus excelsus, cuja adaptação literal do grego é lagarto-trovão, foi atirado na lixeira em 1903 quando Elmer Riggs, paleontologista americano e descobridor do braquiossauro, concluiu que o achado do renomado Othniel Charles Marsh não possuía diferenças o bastante em sua anatomia para separá-lo do gênero já conhecido Apatosaurus. A regra de nomenclatura exigiu então que se mantivesse o nome mais antigo, visto que é logicamente o mais difundido, facilitando sua identificação e este passou a se chamar Apatosaurus excelsus. O fóssil se encontra até hoje em exibição no Museu Peabody de História Natural da Universidade Yale, em New Have, Connecticut, onde o curador se recusou a atualizar a  sua identificação, assim como a cultura popular, que criou inúmeras representações do dinossauro, sendo este o pioneiro dos dinossauros a ter sua imagem espalhada em larga escala.


Dino, do Hanna Barbera Studios


Antiga Representação de Brontosaurus 
 Note como retrata a refutada hipótese de devido ao seu peso o saurópode passar muito tempo imerso em rios e lagos.
Não encontrei os direitos da imagem em parte alguma
Acredito ter visto uma assim em um livro "A Fauna dos Pântanos" mas não sei
o autor e nem a editora, é dos anos 60.
Acesso em 1 de maio 2015

   E assim foi até 7 de abril, quando uma equipe de paleontólogos europeus postou um artigo no PeerJ - site de publicações acadêmicas, clique na palavra para acessar - demonstrando que a alegação de Riggs a respeito das semelhanças entre eles não é fundamento pleno para serem o mesmo dinossauro e reclassificando o espécime e mais outros dois animais do gênero Apatosaurus para o Brontosaurus. "Em geral um brontossauro pode ser mais facilmente distinguido de um apatossauro por seu pescoço mais longo e mais estreito" explica Emanuel Tschopp, um dos autores do estudo de quase 300 páginas da Universidade de Lisboa, Portugal.


 
Davide Bonadonna, Milão, Itália

   O estudo analisou cerca de 477 características anatômicas de 81 espécies pertencentes a família Diplodocidae, a qual pertence também o bem conhecido diplodoco, e levou 5 anos para ser desenvolvido enquanto realizava-se numerosas visitas a coleções de museus da Europa e dos Estados Unidos. Seu objetivo inicial era relacionar as familiaridades de características físicas entre os membros dessa família, mas acabou culminando na reclassificação do primeiro brontossauro e de outras duas espécies, cujas características os colocam em um gênero a parte do apatossauro, entre outras espécies em grupos diferentes, como o Galeamopus, que foi presenteado com um gênero só pra ele, e dois diplodocos, que passam  a ser integrados ao gênero Supersaurus


Outra representação antiga
Acesso em 1 de maio 2015.


Para Mike Taylor, paleontólogo de vertebrados na University of Bristol, na Inglaterra, que não participou dessa pesquisa, a coisa mais empolgante sobre o novo estudo é “a magnífica abrangência do trabalho que o grupo realizou, as ilustrações lindamente detalhadas e informativas, e o extremo cuidado para tornar todo o trabalho reproduzível e verificável. Ele realmente estabelece um novo padrão. Sinto uma profunda admiração pelos autores”, elogiou.

   Tschopp ainda acredita que esse estudo teria isso impossível antes. Sem as descobertas recentes sobre apatossauros e brontossauros, eles jamais poderiam ter reunido o volume de evidências necessário para trazer o brontossauro de volta a vida. 
   Apesar disso ainda há controvérsias. O curador de paleontologia do Museu Eastern de História Natural da Universidade do Estado de Utah, Keneth Carpenter afirma que o fóssil de apatossauro nunca foi examinado em detalhes, e por isso é cedo para lançar um veredito final a respeito da legitimidade do novo gênero Brontosaurus
   A verdade é que as mesmas diferenças sutis que separam os diplodocídeos podem ser notadas em fósseis de Apatosaurus exibidos em Tóquio e no Museu Americano de História Natural, gerando aí talvez uma infinidade de novas evidências a serem analisadas e estudadas. Outro paleontólogo de vertebrados, Mathew Wedel da Western University of Health Sciences, em Pomona, na Califórnia, aponta que o período Jurássico pode ter sido muito mais esquisito do que pensávamos. 
   Sabemos que reunimos menos de 5% das formas de vida já extintas no nosso registro fóssil, e isso é tão evidenciado pela amplitude da vida nos tempos modernos, quanto,  e nem tínhamos nos dado conta, pela sua diversidade. Parece que sabíamos o quão longe estávamos de conhecer a fauna do Mesozóico, entretanto, não enxergávamos a pequena diversidade de registros que tínhamos. É só parar para pensar. Atualmente uma família de animais vertebrados tem dezenas de gêneros, ao passo que Diplodocidae tinha dois! 
   Cada nova descoberta, traz consigo inúmeros novos enigmas. É assim, é a magia da Ciência. É o que nos impede de ficar sem trabalho, de viver em um mundo monótono, onde tudo o que havia de maravilhoso já havia sido revelado e, eventualmente, profanado. Este é o legado do Brontosaurus para a nossa geração:
  1. Mesmo aquilo que seus pais, professores ou a Velha Ciência havia condenado como sandice, pode voltar e ser tão real quanto as pedras sob os nossos pés, ou, quanto sonhávamos que fosse. E
  2. há um mundo a ser desbravado, não para frente ou para trás, mas em três dimensões (e quiçá mais!), onde o futuro ainda deve ser inventado e o passado redescoberto. Esse mundo é a nossa herança, e a Ciência, qualquer que seja, paleontologia ou robótica, física, ou astronomia, é a nossa chave para abri-lo.


Fonte:


terça-feira, 28 de abril de 2015

Jurassic World: Análise do Trailer #2


   Então, pessoal, saiu o novo trailer de "Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros" na semana passada, e eu estou postando só hoje algo a respeito, uma porque eu estava bem ocupado durante a semana e outra porque final de semana eu fiz Maratona Marvel, assisti online a estreia  "Vingadores 2: Era de Ultron", seguido de 6 episódios de "Marvel's Agents of Shield" série exibida no Brasil pelo cana fechado Sony. É, concordo meio que deixei a dinofilia de lado por um tempo, mas tudo bem, um homem não vive de uma só paixão. Neste caso é tipo 3, fundidas por um eixo comum: a Ciência.
   Chega de papo e vamos logo ao que interessa. O trailer começa com um sobrevoo curto sobre o novo parque. Ele leva ao recinto dos raptores, que deixa para trás o visual literalmente paralepipedal do primeiro filme, o mesmo que futuramente inspiraria as incubadoras do game "Jurassic Park: Operação Gênesis", e agora é hexagonal e possui passeios altos para os visitantes apreciarem as velhas feras bem de perto. Eu digo velhas, porque de tão usadas ficaram dóceis, mas agora pelas mão do personagem de Chis Pratt, sobre o qual eu já havia comentado que estava mais para Indiana Jones que Alan Grant e o Omelete, site nacional de vídeos e críticas sobre filmes concorda. Só um adendo sobre o recinto, não que eu queira desapontá-los, mas a imagem o faz parecer como uma maquete, até com árvores de plástico.
   Ali, Jones treina os raptores, de modo que eles perdem bruscamente seus posto da criatura mais mortal do mundo de Jurassic Park. Apesar de ser um pouco desapontador, vamos lembrar que já no longa de Joe Johnston (o terceiro) o dinossauro se apresentava de tal modo inteligente e evoluído, que não mais caçava seres humanos, seja por fome ou prazer, como nos primeiros filmes. Acresce que mesmo não gostando da reviravolta, eu engoli o discurso do Pratt. Observando o vídeo você poderá confirmar que sua tática para domar os "monstros criados através da engenharia genética para um parque temático",  como os descreve Alan Grant em "Jurassic Park 3", é verdadeira e sensível, e de certo modo, ambientalista, enquanto visa o respeito a essas formas de vida.
    Então vem outro vislumbre do parque, com a voz de Brice Dallas Howard, que interpreta a possível gerente ou fundadora da recém criada versão, que dá o tom merecido de "maior aventura de todos os tempos", mostrando algumas atrações em proximidade, como a manada de galimimos correndo em torno do veículo-esfera, o lagarto tirano (penso que seja, mas não é possível ver claramente) e o tilossauro devorando um pedaço de traseiro de atum (outro palpite) sob uma vista debaixo, com estilo de Sea World. Isso é bem legal e impressionante, se refletirmos a respeito, indicando que o filme partir de um ponto jamais explorado. O Parque dos Dinossauros sempre foi sonhado e idealizado como aquele que possuiria as maiores atrações do planeta, mas nunca teve tempo de explorar o comportamento das pessoas que saem de seu mundo globalizado de McDonald's e Iphone diante dessas criaturas. O filme parece à primeira vista preencher esse vazio, ao nos mostrar um mega-parque, com milhares de pessoas, todas sucumbindo a histeria do é impressionante e do divertido.
   Os segundo seguinte oferecem-nos uma mudança da água para o vinho, exibindo o lado sombrio do ideal e explicando as razões que levaram a administração do parque a criar a espécie m... (não temos mais os direitos autorais sobre a franquia), digo aprimorada. Essa parte vocês terão que checar para saber, mas já lhes adianto que a criatura, cujas habilidades beiram o inacreditável, é tão formidável quanto um filme de terror desejaria e simultaneamente perfeita aos olhos da ciência que a gerou e a mantém crível.
    Outro alerta, e esse é muito cedo para julgar como positivo ou negativo, é que os fanáticos vão ter algo próximo do seu desejo de ver dinossauros usados como armas de guerra no quarto filme. Não, que os dinossauros sejam realmente armas, mas os raptores de certo modo se assemelham a "guerreiros" ao lado de Pratt montado em sua moto com a espingarda nas costas, enquanto que o trailer sugere que você pode esperar muitas explosões e tiros contra a nova monstruosidade.

    Obrigado e curtam os wallpapers e screens de cenas do filme.
    Os Direitos, vocês sabem, pertencem a Unversal Pictures.


 Os Raptores tiveram seus nomes revelados!

 O novo mapa da Ilha - parece Beto Carrero!

 O passeio de barco - note a textura grotesca da pele dos animais e as pernas ao lado do corpo, 
o que é errado do ponto de vista paleontológico

 O Tylosaurus (palpite - pode ser qualquer mosassaurídeo, mas me lembra aquele do documentário de feras marinhas do NatGeo, então) o maior acerto do filme, terrível em seu próprio realismo

 Esse pôster deve ser antigo, não se encaixa bem com o filme

 O Rex está de cabeça para baixo!
Tem toda uma linha de pôsteres sombrios como esse, e postei a alguns, os de melhor qualidade de imagem

 Este tem no rodapé do Blog


 É só uma variação do logo tradicional, mais sombrio
Eu já postei alguns antes, mas este me chamou a atenção pelo raio de sol, transmite um
ar de New Dawn - tipo primeiro episódio de Caminhando com Bestas, sabe, renascer...

 A desolação do Branco, outrora maior predador dos mares do Holoceno
Deve ter muito o que odiar a engenharia genética por trazer de volta o tilossauro

Um possível visual do Raptor, mais macabro, com os portões, azuis como você pode notar, ao fundo

   Wallpaper com Raptores

 Variante do logo com a folha de palmeira escura e fundo mais claro
Possível referência as espécies marinhas

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Dez Pássaros Pré-históricos que Todo Mundo Devia Conhecer

   Olá, "folks" (quer dizer pessoal, mas se você assiste 'The Looney Toones' você já deve saber).
Estou voltando com mais uma quentinha. Descobri, nem sei como, há milhares de anos, um site americano, que havia salvo nos meus favoritos, mas nem me lembrava mais dele. E fuçando minhas recordações que o Chrome provê ao guardar favoritos e preferências, eu o reencontrei no domingo. Chamado About.com, é destinado ao puríssimo jornalismo cultural, e voltado a diversas áreas, tais quais, educação, esporte, casa, saúde comida e tecnologia, entre outros. Por coincidência, ou não, se você acredita nessas coisas, na secção de educação eu encontrei um articulista (escritor de artigos) Bob Strauss (clicando no link, você vai para a auto-apresentação dele no About), bastante boa-pinta que escreve sobre paleontologia. 
   Aêêê! Cadê os aplausos? Vamos ter informações direto do forno, mais fresca que isso só se eu fizesse as malas e montasse acampamento em Hell Creek e tomasse café com o próprio Jack Burck (sei lá como se escreve o nome dele - por obséquio manda aí nos comentários que eu corrijo). Eu sei que eu já fui cheio de um discursinho furreca anti-americanista, mas convenhamos, eu também não sou do Estado Islâmico, não vou exagerar, e não porque eu estou trazendo informação de lá que vocês devem ficar preocupados com a perda do espírito patriótico do blog. Aliás, ela é de natureza tão irreverente e curiosa, que só vai somar à nossa busca por expandir esse mundo de dinossauros e outros animais incríveis do passado para novos públicos. É sério. "Bota fé".
   Vamos lá, então. O artigo é estruturado em slides, mas eu vou adaptá-lo para a matriz de postagem normal mesmo, até eu aprender a inserir arquivo pptx no blog. Lembrando que as informações serão repassadas em sua essência, mas com acréscimos com as fontes devidamente citadas e com minha própria pena, para manter a originalidade.

   
Copyright: Wikimedia Commons
Esqueleto de Faisão
In: Revista Galileu

    O título original é "Ten Prehistoric Birds Everyone Should Know" e começa com uma foto despretensiosa de réplica fóssil de pássaro, mas não achei uma imagem igual e não consigo copiar porque a apresentação é  do Pinterest. Todos nós sabemos, e espera-se que as crianças de 10 a 12 anos aprendam, que as aves são os descendentes vivos dos dinossauros, do mesmo modo, que os crocodilos, são o seu braço evolucionário mais próximo, o que é respaldado por observações na morfologia de espécies desses animais, como por exemplo o ossos ocos, o formato da pélvis, a disposição de braços e pernas, os pés com três garras e uma diminuta atrás. Mas, e se eu lhe pedisse para citar uma espécie de ave que viveu ou na Era Mesozóica ou na Era Cenozóica. E não vale o arqueoptérix! Se você teve problemas, junte-se a nós dessa jornada, e sane seu vazio interior, e mesmo se não teve, aproveite e amplie sua enciclopédia cerebral.

Copyright: Wikimedia Commons
Fóssil de Aurornis (160 mda - velha sigla)
In: Website Revista Descoberta (em inglês)
  
   Como você pode observar na legenda, o Aurornis é o pássaro mais antigo conhecido, ultrapassando o arqueoptérix em 10 milhões de anos. Na verdade, ele é, assim como o arqueoptérix, um dinossauro emplumado, sendo suas penas finas para serem usadas frequentemente em um voo não impulsionado. Quanto ao perigo da sua classificação, vamos levar com calma o assunto, uma vez que ele é um elo entre dois patamares evolutivos, e assim fica difícil a classificação. O "pássaro da aurora" foi encontrado na China, possuía 60 centímetros de comprimento e sua idade o põe momentaneamente na cadeira ao centro da mesa de "pai de todas as aves".

Copyright: Wikimedia Commons
Fóssil de Confuciusornis (130 mda )
In: About.com

   Já o Confuciusornis, era dotado de um bico genuíno, ou seja, sem dentes, ostentava um espesso casaco de penas, e usava sua longa e curvada garra traseira para empoleirar-se nos galhos altos das árvores. Contudo, essa espécie não é ancestral das aves modernas. Segundo Hrdchova e Gregorova, mesmo com suas semelhanças ele não é tão próximo dos pássaros atuais quanto o Hersperornis ou o Ictiornis, que apresentavam dentes. Isso indica claramente um caso de convergência adaptativa (quando uma mesma característica é desenvolvida por duas espécies sem parentesco próximo e por pressão do ambiente). Além disso, pode-se dizer que há indícios de dimorfismo sexual (quando o macho e fêmea se distinguem em sua aparência), e que os padrões de crescimento de aves como esta, se dispunham como intermediários entre dinossauros e aves, se desenvolviam mais rapidamente que os grandôes, mas ainda eram lentos se comparados com aves contemporâneas.

Copyright: Museu Carnegie de História Natural
Representação da Ave do gênero Gansus (110 mda)
In: New Scientist Website

      Ah! Esse é o ancestral dos patos e mergulhões! Se ouvisse isso seria porque você caiu numa trollagem paleontológica. É como dizer que o Gliptodon é ancestral do tatu. Não caia nessa, tanto a ave como o mamífero são apenas antepassados de seus respectivos colegas de classe. Na verdade, o Gansus yumenensis, encontrado na província chinesa de Liaoning, 2000 km de Beijing, é classificado como muito próximo das aves modernas, de acordo com a revista New Scientist, que publicou um artigo sobre a descoberta dessa peça adicional no quebra-cabeça evolucionário das aves. Contudo, o próprio Bob Strauss o descreve como mais velho membro de um grupo de ancestrais das aves modernas, os Ornithurae, tendo a cautela de informar que essa classificação permanece duvidosa. A magia desse espécime é igualmente a sua idade, pois o grupo nomeado acima, costumava até seu achado ser restrito a 85 mda, e esse animal, de 25 cm de comprimento, tão moderno morfologicamente, porém antigo na contagem do tempo geológico é algo fantástico na montagem da linhagem dos pássaros contemporâneos. Apesar disso a semelhança com os anseriformes atuais (patos, mergulhôes, gansos), nos permite fazer algumas observações sobre sua anatomia e comportamento. Seu fóssil preserva sinais de pés palmados e penas apropriadas para o voo, além de ligações musculares típicas de nadadores propelidos pelos pés, embora não tão fortes quanto as aves modernas.


Copyright: National Geographic Channel
Representação da Ave do gênero Hesperornis (75 mda)
In: National geographic Website

   A imagem acima não corresponde a imagem do artigo. Essa espécie de ave marinha parece ter percorrido o caminho inverso ao dos pássaros no fim da Era Mesozóica. A ave evolui dos pássaros voadores que viveram no Cretáceo, logo perdendo a habilidade em função de modificar seu nicho ecológico, tornando-se uma pescadora nata. Não pense nos inofensivos e carismáticos pinguins, mas nos terríveis marabus africanos que arrancariam seus olhos, anéis e colares se tivessem a oportunidade. Seu 1,5 m de corpo hidro-dinâmico, aliados a um bico forrado de dentes e asas diminutas coladas ao corpo para direcioná-lo na água o transformavam num formidável predador mediano. Além disso, havia a cauda achatada para mudar de profundidade e o pescoço esguio que lhe conferiam uma excelente mobilidade sob a água. Desse modo, imagina-se o quão desajeitado ele poderia ser em terra, evitando-a, menos para se reproduzir-se e pôr ovos. O mergulhão turbinado foi figurante do último episódio da série televisiva da BBC "Sea Monsters".


Copyright:  Wikimedia Commons
Fóssil de Gastornis (55 mda)
Acervo Smithsonian

   Após a extinção dos dinossauros, as aves ficaram livres para ocupar os nichos ecológicos que estavam vagos. Então o Gastorinis tomou o lugar de primeiro superpredador do Cenozóico. Seus assustadores 2 m de altura, bico "estripador 2000", garras enormes, pernas fortes e torneadas, o punham nessa posição ao predar por emboscada (presumivelmente) ungulados (como cavalos) e roedores do Eoceno. Na época a Terra era coberta de florestas tropicais de clima úmido, que forneciam abrigo e alimento abundante. Mas ao final do Eoceno, essas condições desapareceram com a mudança climática de costume, que acrescida da competição com os novos predadores mamíferos, por exemplo os creodontes e mesoniquídeos (ancestrais dos felídeos), deram uma virada desfavorável a Pássaros do Terror como este. O Gastornis viveu na América do Norte e na Europa, e já foi conhecido como Diatryma. Estrelou o primeiro episódio do documentário da BBC "Caminhando com Feras".

Copyright: Science News
Fóssil de Eocypselus rowei (52 mda)


   Você já parou para pensar de onde vieram as magníficas asas compridas e esguias da andorinha? Ou as curtas asas em forma de lâmina dos beija-flores? Eis a sua resposta, na forma do ancestral comum desses dois grupos de aves. Eocypselus é o tipo de pássaro pequeno, leve como uma pena (ó o trocadilho!), caçador de insetos que oscilou desajeitadamente pelos bosques do Eoceno. O fóssil acima foi encontrado no Wyoming, e está sob os cuidados da Universidade do Estado da Carolina do Norte, que estudou o achado a ponto de afirmar sua cadeira de Pai dos Andoriformes. Ele se encontra tão bem preservado que suas características microscópicas podem ser observadas. Sabe-se que suas asas eram maiores que as do beija-flor, mas menores que a da andorinha. Isso indica que ele devia ter um voo bem desajeitado, sendo pouco provável que fosse capaz de pairar ou deslizar bem, como fazem os beija-flores e andorinhas hodiernas, respectivamente. 

PaleoArte: Nobu Tamura (Visitem o Portfólio dele no Blogger clicando no nome). Icadyptes salasi (40 mda). Encontrado na Wikipedia

   Você deve ter pensado que o estilo de vida dos pinguins não mudou muito em 40 milhões de anos: curtir a vida nas banquisas de gelo, nadar para encontrar alimento, entre outros afazeres de ave marinha. E esta é a mais bela verdade da vida, mas eu vou decepcionar você um pouquinho, como quando você tinha 8 anos e descobriu que pinguins e ursos polares vivem e pontos diametralmente opostos do planeta e nunca se encontraram como nos desenhos do Willy do Pica-Pau. O Icadyptes viveu numa luxuosa praia cinco estrelas de Ica, Peru do final do Eoceno. Quando foi encontrado o seu crânio, a parte foi-se logo pensando que era a mais impressionante de seu corpo, com se bico comprido feito uma lança! Mas o mais incrível é que ele transformaria em anões os pinguins que caminham hoje sobre a Terra. Seus 1.5 e meio o colocariam ombros e cabeça acima do moderno pinguim imperador, e seus 34 quilos fariam dele um peso-pesado. Contudo, ele não foi o maior pinguim da sua época. Era batido pelo Inkayacu.

Copyright: BBC Britânica
Phorusrachus (12 mda)
Imagem diferente daquela do artigo

   Você pode mensurar o sucesso das aves do terror no Cenozóico contando desde o surgimento do Gastornis, 10 milhões de anos após a extinção dos dinossauros, até o desaparecimento dos Phorusracídeos da América do Sul, seu último reduto no planeta, há 1 milhão de anos. Este animal, quem assistiu "BBC Walking With Beasts" ou "Prehistoric Park", ou mesmo Primeval sabe, era dotado de garras poderosas como ganchos, usadas para segurar presas de médio e pequeno porte enquanto as matava com seu bico em forma de machadinha. Na verdade, pensa-se hoje entre os paleontólogos que seus métodos de abate são similares aos das siriemas: que a ave do terror agarrava firmemente a presa e depois a jogavam contra o chão, atordoando-a, e quebrando seus ossos. Ou talvez até, já não mais relacionado às siriemas, pudesse dar uma bicada bruta o bastante no crânio da presa a ponto de causar um dano sério que lhe cause a morte. É claro que para ser capaz de tamanho golpe o pássaro deveria ser capaz de alcançar a presa, de modo que uma reles emboscada não seria o bastante para aproximá-lo. Tal papel era cumprido por suas longas e musculosas pernas, que serviriam de excelentes propulsores nas ravinas onde habitava na Argentina e Paraguai.

Fonte Alternativa para a pesquisa desta ave: Prehistoric WildLife - (http://www.prehistoric-wildlife.com/species/p/phorusrhacos.html). Acesso em 16 de abril 2015.

Copyright: Julius T. Csotonyi
Argentavis magnificens (6 mda)
Não é a imagem do artigo

      Apesar da força e majestosidade dos seres voadores emplumados da Era Cenozóica, eles nunca atingiram o tamanho dos seus antecessores, os pterossauros. Mas não se desanime, houve quem o tentasse. O Argentavis é provavelmente a maior ave que já planou no céu. Batendo 2 vezes a envergadura do albatroz, ele possuía 6.4 m de uma ponta a outra da asa, assim como pesava cerca de 70 kg, tanto quanto 16 águias carecas (informação do NatGeo, se você não é americano, o que é bem provável, aí vai a dica - é o animal símbolo dos Estados Unidos). Contudo, suas dimensões épicas deixavam uma cicatriz profunda em seu estilo de vida: ele nunca voaria como os pássaros menores, batendo asas, apenas planando, da mesma forma que se acreditava que os pterossauros faziam. É possível que tenham descido colina abaixo à procura de um vento intenso o bastante para erguê-los, revelaram os pesquisadores da Universidade de Tecnologia do Texas, em seu artigo para o jornal "Procedimentos Academia Nacional de Ciências", em 2007. Esse trabalho foi realizado com a incomum colaboração mútua entre paleontólogos e engenheiros aeronáuticos aposentados. Por outro, uma vez no ar seriam os melhores planadores de todos! 

Fonte alternativa para a pesquisa desta ave: Notícias National Geographic (http://news.nationalgeographic.com/news/2007/07/070702-biggest-bird.html). Acesso em 16 de abril 2015.

Aepyornis - Ave-Elefante (2 mda)
Não é a imagem do artigo

   O pássaro acima é com certeza conhecido pelas proporções do seu corpo, mas, em especial, por algo que sai dele: o ovo - cerca de 100 vezes o volume de um ovo de galinha, algo como uma bola de basquete. A propósito, seu nome popular é tipo popular mesmo, vem das lendas antigas de Madagascar, nas quais os contadores relatavam a respeito de uma ave tão grande que seria capaz de carregar um bebê-elefante. É verdade, sim que ele foi bem grande, com 3,3 m de altura e cerca de meia tonelada de peso, o que não é pouco para dar uma partida em velhas histórias de pescador. Contudo, não se engane, esta ave originalmente pleistocênica sobreviveu até os séculos XVI ou XVII, provendo bastantes observações a curiosos, até ser eliminada pelo colonizador europeu, assim como seu conterrâneo, o dodô. A Ave-Elefante era caçada pelos nativos da região, mas não chegou a ser ameaçada seriamente por milhares de anos, ademais, a ausência de predadores e competição lhe rendeu longevidade e alimento o suficiente para que atingisse seu tamanho colossal. Então em meados da Era Moderna seu retiro foi profanado pelos navegadores europeus, que com mesmo não se sabendo ao certo se chegaram a caçá-las, mas com certeza contribuíram para sua extinção com ratos em navios que trouxeram consigo doenças. Outra hipótese ainda, seria a mudança climática. Hoje a comunidade científica detém material genético suficiente dos fósseis para realizar uma de-extinção (processo pelo qual o animal pode ser recriado em laboratório, por clonagem, mais ou menos como a ovelha Dolly), caso seja interessante. 

Fonte alternativa: About Educação - (http://dinosaurs.about.com/od/prehistoricbirds/p/aepyornis.htm). Acesso em 16 de abril 2015.

Valeu, pessoal! Essa foi nossa épica post sobre aves pré-históricas, retirada e traduzida e incrementada do site About Educação, com autoria de Bob Strauss.
Espero que tenham gostado. Deem +1, comentem, deixem sugestões sobre novos temas. 
Para as próximas, aguardem: O caso de identidade do Brontossauro, e o que raios é essa classificação filogenética?

quarta-feira, 25 de março de 2015

Jurassic World: Post de Retorno dos Mortos e Análise do Trailer

   

Copyright: Universal Pictures

   Só para aqueles que não queriam ver mais a minha fuça! E se dignaram a pensar que estava morto, ou melhor, sem wi-fi. Eu Gabriel Sousa Correa da Silva Sauro, estou de volta! Mas não se animem porque aquele garoto que uma vez reuniu e editou (plagiou) informações e afins do mundo da paleontologia está realmente sepultado e não há macumba que o tire de lá. Está bem, há sim. Houveram várias transformações drásticas na minha vida recentemente (em torno de uns três anos) e elas se refletiram nas minhas linhas, que foram de marxistas, para nihilistas, narcisistas e finalmente coisa nenhuma. Por isso não sou mais o moleque que passava a tarde atrás de um monitor fugindo das lembranças de discussões na escola e etc. Não, muita coisa se passou desde então e eu não sou mais o mesmo. Espero ter mudado para melhor, e modéstia a parte é para o que as outras pessoas e suas observações a meu respeito apontam.
   Baboseiras de nerd a parte, já faz dois anos que eu não posto absolutamente nada, nem uma vírgula, um ponto de exclamação, nem mesmo um "azinho" de saudade. E isto se deve a fatídica realidade de que eu estive sem computador desde então. Na verdade, as postagens de 2013, já não estavam mais sendo feitas da minha casa, mas da casa de parentes que me cediam alguns "bites" da sua generosa banda. Agora venho a vós, ditosa e gloriosamente noticiar minha volta através de um Sony netbook Aio (ou sei lá como se escreve essa coisa).
   Argh, vamos falar então de Jurassic World, que ninguém quer saber do melodrama pessoal do presente autor (é que hoje é meu aniversário). Só me permitindo mais uma enroladinhazinha de nada, gostaria de informar (lá vem!) que vou procurar fazer posts mais curtos (dejavú - se bem que esta ficou bem grande), bem-humorados como você pode ter percebido, ou não. E também vou iniciar o curso superior em Maio, de Engenharia Elétrica (aff, tudo a ver né? Tudo a ver sim,você não sabe o que eu quero fazer como engenheiro eletricista - #Primeval), estando bastante ansioso e antevendo muito hard work. Mesmo antes disso acontecer eu já ando bem atarefado angariando responsabilidades e me motivando com expectativas de outrem para isso, o que faz parte da minha nova "encarnação". Por isso, vou me conter para fazer no máximo duas posts por semana.
  Ufa! Depois de 23 linhas e meia e 363 palavras eu vou fechar a minha matraca e dizer o que interessa. Estamos todos nós, geeks, dinófilos e cinéfilos muitíssimos ansiosos com a continuação da trilogia que mais bem representou o mundo pré-histórico nos últimos 23 anos. Na verdade, houveram tantos rumores, tantos ensaios de propostas que eu estimo ter ficado de coração na mão pelo menos uma vez, além de claro, o momento em que eu vi o próprio trailer prontinho ali na frente do meu nariz. 
   O pior deles, e que ainda é digno de nota, foi o de que militares ou agentes da Biosyn (concorrente da InGen que contratou Denis Nedry para roubar os embriões no primeiro filme da série e cuja ortografia eu nem me recordo mais, eu acho que era um e depois y, e não o contrário, a menos que Crichton tenha profanado o radical grego Bios - que  significa vida - nota para os leitores do Ensino Fundamental Ciclo I) iriam a Ilha Nublar para recuperar os tais embriões roubados que por um infeliz decreto da Bi-o-lo-gia não sobreviveriam por mais de 48 horas sendo esse o tempo-limite de manutenção da refrigeração do bendito frasco disfarçado de embalagem de glassê. Tinha também aqueles em que os dinossauros seriam usados como armas, mas esses eu achei até interessantes, embora absurdamente nonsenseAssim, chega às telonas com uma bagagem bem pesada adquirida antes mesmo da estréia que se dará em 11 de julho deste mesmo ano múltiplo de 403, para alívio de quem tem esperado por 14 longos anos desde a estréia do terceiro longa, também no verão norte-americano de 2001. 
    Prepare-se para a hora da história: "Tudo acontece na Ilha Nublar, e se assemelha muito a uma sequência do filme em que John Hammond apresentou seu sonho de criar atrações reais, do tipo  que as pessoas pudessem ver, e, tocar. Mas como diz o trailer de "O Mundo de Perdido", alguma coisa evoluiu. Mas não foram os dinossauros, pelo contrário, esses foram inteiramente aprimorados para se apresentar como as criaturas lentas, gordas e enrugadas dos contos do Sir Arthur Conan Doyle que inspirou o livro e o filme homônimos. E isso me decepcionou um pouco sim, nada dos velozes e ágeis antepassados dos pássaros, que eu ainda tinha a ingenuidade de crer que seriam a imagem dos dinossaros no futuro. E foram por algum tempo, se você assistiu "Luta Jurássica" no History Channel ou no You Tube como eu. No entanto, isso se perdeu com o mais recente documentário da BBC "Planeta Dinossauro" e seus espécimes que quase parecem ser feitos de borracha. 
   Onde é que eu estava mesmo? Ah, claro! O que evoluiu... Foi a qualidade das atrações, como o Mosassauro saltando no ar para pegar um tubarão (todos esperávamos um réptil marinho, e um bem assustador por sinal, desejo que tem sua origem no documentário "Monstros Marinhos" também da Meca da Televisão Britânica, BBC, com apresentação do naturalista Nigel Marvin que literalmente nada ao lado dessas criaturas colossais no decorrer da produção. Assim como as defesas, portões de metal  e cercas maiores, os cenários com portais de vidro para a mata cerrada, o parque mesmo, que antes estivera quase completamente inóspito com aquele quinteto de especialistas que deveriam endossá-lo, se mostrou apinhado de turistas. 
   Aliás o próprio genoma saúrio evoluiu. E foi uma evolução assistida. Não é algo muito impressionante para os fãs de ficção científica mas deve atrair muitos apaixonados por filmes de ação pois fizeram da engenharia genética a desculpa perfeita para cria uma implacável máquina assassina. Essa criatura nova não aparece no trailer. As únicas pistas que temos dela são as colheres de chá que nos dão para aumentar o suspense como cenas não muito claras de correria e alguns estragos causados pelo animal, como muros arranhados e um capacete dilacerado com manchas de sangue.
  E me atrevo a dizer: os paleontólogos evoluíram! Ou será que involuíram? Porque convenhamos eu adoro o Chris Pratt, não penso em ator melhor para representar o StarLord das hqs espaciais da Marvel, mas ele não chega nem aos pés do Sam Neil como Alan Grant. Se lhe desse um papel como novo Ian Malcolm eu respeitaria a produção. Afinal, não é preciso muito para ser Ian Malcolm, só fazer o dever de casa de Teoria do Caos, ler um pouco de Schopenhauer, ter um humor bem sarcástico voalá. Mas Alan Grant não, ele humildemente genial em suas observações, nunca se expõe de mais, nunca enche o saco de ninguém, está ali reservado e quieto, ruminando suas objeções e pronto para apresentá-las respeitosamente e às vezes, como no almoço no parque, de maneira tão complexa que nem pudemos acompanhar suas implicações. 
   E quando penso bastante sobre isso, me lembro de sua pose ao observar o dente da fera mutante. O dente, a parte do corpo que revela mais informações sobre o animal fóssil em proporção ao seu tamanho, sendo talvez, e só se não considerarmos seu tamanho, superada pelo crânio inteiro, que pode ser analisado sob tomografia computadorizada para determinar os mais variados comportamentos do espécime, tanto quanto a bacia, cujos ossos servem de base para a classificação de todos os dinossauros, em saurísquianos, com bacia semelhante a de réptil e ornitisquianos, com bacia semelhante a de ave, São exemplos dessas ordens o tiranossauro e o parassaurolofo, respectivamente. Com certeza, é a pose de um caçador de relíquias perdidas, um Indiana Jones, do século XIX. Spielberg, colocaram o Pratt no filme errado! 
   Apesar de toda a crítica e coisa e tal, estou bastante ansioso para ver o filme e espero ter adquirido mais auto-controle até lá, já que eu não quero passar a sessão toda apontando falhas e falando mal. Gosto de ser otimista no tocante ao fato de os acertos valerem mais que os erros.
Até lá fico contente e grato só por ter a chance de ver a continuação dessa história apaixonante e que já estava até pegando poeira na minha estante. E enquanto isso fiquem com as informações técnicas do filme e com imagens do filme que eu achei no ADOROCINEMA (eu citei a fonte, por favor, não é plágio).

 Direção....Colin Trevorrow
 Elenco......Chris Pratt (Owen)
                       Bryce Dallas Howard (Claire)
                       Ty Simpkins (Gray)
                       Vicent D'onofrio (Morton)
                       Jake Johnson (Lowery)
                       B.D. Wong (Henry Wu - Ele estava no primeiro filme!)
                       Irfhan Khan (Patel)
Roteiro......Rick Jafka
                       Amanda Silver
                        Colin Trevorrow
                        Derek Connolly
                       Michael Crichton (Ele faleceu em 2008, só se fosse um pré-roteiro                            não finalizado...)
Trilha Sonora..Michael Guiacchino (Cadê o John Williams?)
Produção....Frank Marshal
                        Steven Spielberg (Executivo)
Distribuidora..Universal Pictures

Imagens


Jurassic World - O Mundo dos Dinossauros : Poster
Copyright: Universal Pictures
Poster dos Cinemas

Jurassic World - O Mundo dos Dinossauros : Poster
Copyright: Universal Pictures
Poster Alternativo dos Cinemas

Jurassic World - O Mundo dos Dinossauros : Foto Chris Pratt
Copyright: Universal Pictures
Conheça o Owen e humilhe os Raptors - é como se ele os tivesse domesticado!
Mas Keep calm, ele não e tão inteligente, eles tiveram seu genoma alterado para serem assim.

Jurassic World - O Mundo dos Dinossauros : Foto Chris Pratt
Copyright: Universal Pictures
Aí o nosso galã do cinema. Tô falando do Raptor é claro.

Jurassic World - O Mundo dos Dinossauros : Foto Bryce Dallas Howard
Copyright: Universal Pictures
Oh, deusa, nem sei o que ela faz mais ganhou meu coração. Deve ser CEO, da InGen ou de qualquer outra empresa que tenha comprado o parque.

Jurassic World - O Mundo dos Dinossauros : Foto Bryce Dallas Howard, Chris Pratt
Copyright: Universal Pictures
Esse! Esse! Esse é o dente! Parece uma banana de tão grande!

Jurassic World - O Mundo dos Dinossauros : Foto Nick Robinson, Ty Simpkins
Copyright: Universal Pictures
Redomas Móveis, estilo futurista, sabe.

Jurassic World - O Mundo dos Dinossauros : Foto Colin Trevorrow
Copyright: Universal Pictures
"X", Spielberg.

Jurassic World - O Mundo dos Dinossauros : Foto
Copyright: Universal Pictures
Com vocês, o Legado continua...

Até mais pessoal, espero que vocês tenham gostado do meu reboot de Gabriel.
Estou sempre aberto a sugestões, qualquer coisa é só comentar de um jeito legal e e educado que eu faço acontecer.
Obrigado. E boa noite.

Nota: eu comecei a escrever antes de ontem a noite, então a referência ao meu aniversário vai estar errada tá? Foi dia 23. Não que isso importe, mas é que eu sou tão sismado que não conseguiria dormir se vocês ficassem pensando que o meu aniversário era em outra data, acho que isso é obsessão por acerto, ou "toc", sei lá.

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