Bem vindos!!!

Bem vindos ao Jurassic Park! Um blog que vai lhes mandar para o passado para verem criaturas fantásticas e depois lhes trazer de volta ao século XXI para conhecer fatos que ocorreram em misteriosas ilhas à oeste da Costa Rica.

terça-feira, 28 de abril de 2015

Jurassic World: Análise do Trailer #2


   Então, pessoal, saiu o novo trailer de "Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros" na semana passada, e eu estou postando só hoje algo a respeito, uma porque eu estava bem ocupado durante a semana e outra porque final de semana eu fiz Maratona Marvel, assisti online a estreia  "Vingadores 2: Era de Ultron", seguido de 6 episódios de "Marvel's Agents of Shield" série exibida no Brasil pelo cana fechado Sony. É, concordo meio que deixei a dinofilia de lado por um tempo, mas tudo bem, um homem não vive de uma só paixão. Neste caso é tipo 3, fundidas por um eixo comum: a Ciência.
   Chega de papo e vamos logo ao que interessa. O trailer começa com um sobrevoo curto sobre o novo parque. Ele leva ao recinto dos raptores, que deixa para trás o visual literalmente paralepipedal do primeiro filme, o mesmo que futuramente inspiraria as incubadoras do game "Jurassic Park: Operação Gênesis", e agora é hexagonal e possui passeios altos para os visitantes apreciarem as velhas feras bem de perto. Eu digo velhas, porque de tão usadas ficaram dóceis, mas agora pelas mão do personagem de Chis Pratt, sobre o qual eu já havia comentado que estava mais para Indiana Jones que Alan Grant e o Omelete, site nacional de vídeos e críticas sobre filmes concorda. Só um adendo sobre o recinto, não que eu queira desapontá-los, mas a imagem o faz parecer como uma maquete, até com árvores de plástico.
   Ali, Jones treina os raptores, de modo que eles perdem bruscamente seus posto da criatura mais mortal do mundo de Jurassic Park. Apesar de ser um pouco desapontador, vamos lembrar que já no longa de Joe Johnston (o terceiro) o dinossauro se apresentava de tal modo inteligente e evoluído, que não mais caçava seres humanos, seja por fome ou prazer, como nos primeiros filmes. Acresce que mesmo não gostando da reviravolta, eu engoli o discurso do Pratt. Observando o vídeo você poderá confirmar que sua tática para domar os "monstros criados através da engenharia genética para um parque temático",  como os descreve Alan Grant em "Jurassic Park 3", é verdadeira e sensível, e de certo modo, ambientalista, enquanto visa o respeito a essas formas de vida.
    Então vem outro vislumbre do parque, com a voz de Brice Dallas Howard, que interpreta a possível gerente ou fundadora da recém criada versão, que dá o tom merecido de "maior aventura de todos os tempos", mostrando algumas atrações em proximidade, como a manada de galimimos correndo em torno do veículo-esfera, o lagarto tirano (penso que seja, mas não é possível ver claramente) e o tilossauro devorando um pedaço de traseiro de atum (outro palpite) sob uma vista debaixo, com estilo de Sea World. Isso é bem legal e impressionante, se refletirmos a respeito, indicando que o filme partir de um ponto jamais explorado. O Parque dos Dinossauros sempre foi sonhado e idealizado como aquele que possuiria as maiores atrações do planeta, mas nunca teve tempo de explorar o comportamento das pessoas que saem de seu mundo globalizado de McDonald's e Iphone diante dessas criaturas. O filme parece à primeira vista preencher esse vazio, ao nos mostrar um mega-parque, com milhares de pessoas, todas sucumbindo a histeria do é impressionante e do divertido.
   Os segundo seguinte oferecem-nos uma mudança da água para o vinho, exibindo o lado sombrio do ideal e explicando as razões que levaram a administração do parque a criar a espécie m... (não temos mais os direitos autorais sobre a franquia), digo aprimorada. Essa parte vocês terão que checar para saber, mas já lhes adianto que a criatura, cujas habilidades beiram o inacreditável, é tão formidável quanto um filme de terror desejaria e simultaneamente perfeita aos olhos da ciência que a gerou e a mantém crível.
    Outro alerta, e esse é muito cedo para julgar como positivo ou negativo, é que os fanáticos vão ter algo próximo do seu desejo de ver dinossauros usados como armas de guerra no quarto filme. Não, que os dinossauros sejam realmente armas, mas os raptores de certo modo se assemelham a "guerreiros" ao lado de Pratt montado em sua moto com a espingarda nas costas, enquanto que o trailer sugere que você pode esperar muitas explosões e tiros contra a nova monstruosidade.

    Obrigado e curtam os wallpapers e screens de cenas do filme.
    Os Direitos, vocês sabem, pertencem a Unversal Pictures.


 Os Raptores tiveram seus nomes revelados!

 O novo mapa da Ilha - parece Beto Carrero!

 O passeio de barco - note a textura grotesca da pele dos animais e as pernas ao lado do corpo, 
o que é errado do ponto de vista paleontológico

 O Tylosaurus (palpite - pode ser qualquer mosassaurídeo, mas me lembra aquele do documentário de feras marinhas do NatGeo, então) o maior acerto do filme, terrível em seu próprio realismo

 Esse pôster deve ser antigo, não se encaixa bem com o filme

 O Rex está de cabeça para baixo!
Tem toda uma linha de pôsteres sombrios como esse, e postei a alguns, os de melhor qualidade de imagem

 Este tem no rodapé do Blog


 É só uma variação do logo tradicional, mais sombrio
Eu já postei alguns antes, mas este me chamou a atenção pelo raio de sol, transmite um
ar de New Dawn - tipo primeiro episódio de Caminhando com Bestas, sabe, renascer...

 A desolação do Branco, outrora maior predador dos mares do Holoceno
Deve ter muito o que odiar a engenharia genética por trazer de volta o tilossauro

Um possível visual do Raptor, mais macabro, com os portões, azuis como você pode notar, ao fundo

   Wallpaper com Raptores

 Variante do logo com a folha de palmeira escura e fundo mais claro
Possível referência as espécies marinhas

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Dez Pássaros Pré-históricos que Todo Mundo Devia Conhecer

   Olá, "folks" (quer dizer pessoal, mas se você assiste 'The Looney Toones' você já deve saber).
Estou voltando com mais uma quentinha. Descobri, nem sei como, há milhares de anos, um site americano, que havia salvo nos meus favoritos, mas nem me lembrava mais dele. E fuçando minhas recordações que o Chrome provê ao guardar favoritos e preferências, eu o reencontrei no domingo. Chamado About.com, é destinado ao puríssimo jornalismo cultural, e voltado a diversas áreas, tais quais, educação, esporte, casa, saúde comida e tecnologia, entre outros. Por coincidência, ou não, se você acredita nessas coisas, na secção de educação eu encontrei um articulista (escritor de artigos) Bob Strauss (clicando no link, você vai para a auto-apresentação dele no About), bastante boa-pinta que escreve sobre paleontologia. 
   Aêêê! Cadê os aplausos? Vamos ter informações direto do forno, mais fresca que isso só se eu fizesse as malas e montasse acampamento em Hell Creek e tomasse café com o próprio Jack Burck (sei lá como se escreve o nome dele - por obséquio manda aí nos comentários que eu corrijo). Eu sei que eu já fui cheio de um discursinho furreca anti-americanista, mas convenhamos, eu também não sou do Estado Islâmico, não vou exagerar, e não porque eu estou trazendo informação de lá que vocês devem ficar preocupados com a perda do espírito patriótico do blog. Aliás, ela é de natureza tão irreverente e curiosa, que só vai somar à nossa busca por expandir esse mundo de dinossauros e outros animais incríveis do passado para novos públicos. É sério. "Bota fé".
   Vamos lá, então. O artigo é estruturado em slides, mas eu vou adaptá-lo para a matriz de postagem normal mesmo, até eu aprender a inserir arquivo pptx no blog. Lembrando que as informações serão repassadas em sua essência, mas com acréscimos com as fontes devidamente citadas e com minha própria pena, para manter a originalidade.

   
Copyright: Wikimedia Commons
Esqueleto de Faisão
In: Revista Galileu

    O título original é "Ten Prehistoric Birds Everyone Should Know" e começa com uma foto despretensiosa de réplica fóssil de pássaro, mas não achei uma imagem igual e não consigo copiar porque a apresentação é  do Pinterest. Todos nós sabemos, e espera-se que as crianças de 10 a 12 anos aprendam, que as aves são os descendentes vivos dos dinossauros, do mesmo modo, que os crocodilos, são o seu braço evolucionário mais próximo, o que é respaldado por observações na morfologia de espécies desses animais, como por exemplo o ossos ocos, o formato da pélvis, a disposição de braços e pernas, os pés com três garras e uma diminuta atrás. Mas, e se eu lhe pedisse para citar uma espécie de ave que viveu ou na Era Mesozóica ou na Era Cenozóica. E não vale o arqueoptérix! Se você teve problemas, junte-se a nós dessa jornada, e sane seu vazio interior, e mesmo se não teve, aproveite e amplie sua enciclopédia cerebral.

Copyright: Wikimedia Commons
Fóssil de Aurornis (160 mda - velha sigla)
In: Website Revista Descoberta (em inglês)
  
   Como você pode observar na legenda, o Aurornis é o pássaro mais antigo conhecido, ultrapassando o arqueoptérix em 10 milhões de anos. Na verdade, ele é, assim como o arqueoptérix, um dinossauro emplumado, sendo suas penas finas para serem usadas frequentemente em um voo não impulsionado. Quanto ao perigo da sua classificação, vamos levar com calma o assunto, uma vez que ele é um elo entre dois patamares evolutivos, e assim fica difícil a classificação. O "pássaro da aurora" foi encontrado na China, possuía 60 centímetros de comprimento e sua idade o põe momentaneamente na cadeira ao centro da mesa de "pai de todas as aves".

Copyright: Wikimedia Commons
Fóssil de Confuciusornis (130 mda )
In: About.com

   Já o Confuciusornis, era dotado de um bico genuíno, ou seja, sem dentes, ostentava um espesso casaco de penas, e usava sua longa e curvada garra traseira para empoleirar-se nos galhos altos das árvores. Contudo, essa espécie não é ancestral das aves modernas. Segundo Hrdchova e Gregorova, mesmo com suas semelhanças ele não é tão próximo dos pássaros atuais quanto o Hersperornis ou o Ictiornis, que apresentavam dentes. Isso indica claramente um caso de convergência adaptativa (quando uma mesma característica é desenvolvida por duas espécies sem parentesco próximo e por pressão do ambiente). Além disso, pode-se dizer que há indícios de dimorfismo sexual (quando o macho e fêmea se distinguem em sua aparência), e que os padrões de crescimento de aves como esta, se dispunham como intermediários entre dinossauros e aves, se desenvolviam mais rapidamente que os grandôes, mas ainda eram lentos se comparados com aves contemporâneas.

Copyright: Museu Carnegie de História Natural
Representação da Ave do gênero Gansus (110 mda)
In: New Scientist Website

      Ah! Esse é o ancestral dos patos e mergulhões! Se ouvisse isso seria porque você caiu numa trollagem paleontológica. É como dizer que o Gliptodon é ancestral do tatu. Não caia nessa, tanto a ave como o mamífero são apenas antepassados de seus respectivos colegas de classe. Na verdade, o Gansus yumenensis, encontrado na província chinesa de Liaoning, 2000 km de Beijing, é classificado como muito próximo das aves modernas, de acordo com a revista New Scientist, que publicou um artigo sobre a descoberta dessa peça adicional no quebra-cabeça evolucionário das aves. Contudo, o próprio Bob Strauss o descreve como mais velho membro de um grupo de ancestrais das aves modernas, os Ornithurae, tendo a cautela de informar que essa classificação permanece duvidosa. A magia desse espécime é igualmente a sua idade, pois o grupo nomeado acima, costumava até seu achado ser restrito a 85 mda, e esse animal, de 25 cm de comprimento, tão moderno morfologicamente, porém antigo na contagem do tempo geológico é algo fantástico na montagem da linhagem dos pássaros contemporâneos. Apesar disso a semelhança com os anseriformes atuais (patos, mergulhôes, gansos), nos permite fazer algumas observações sobre sua anatomia e comportamento. Seu fóssil preserva sinais de pés palmados e penas apropriadas para o voo, além de ligações musculares típicas de nadadores propelidos pelos pés, embora não tão fortes quanto as aves modernas.


Copyright: National Geographic Channel
Representação da Ave do gênero Hesperornis (75 mda)
In: National geographic Website

   A imagem acima não corresponde a imagem do artigo. Essa espécie de ave marinha parece ter percorrido o caminho inverso ao dos pássaros no fim da Era Mesozóica. A ave evolui dos pássaros voadores que viveram no Cretáceo, logo perdendo a habilidade em função de modificar seu nicho ecológico, tornando-se uma pescadora nata. Não pense nos inofensivos e carismáticos pinguins, mas nos terríveis marabus africanos que arrancariam seus olhos, anéis e colares se tivessem a oportunidade. Seu 1,5 m de corpo hidro-dinâmico, aliados a um bico forrado de dentes e asas diminutas coladas ao corpo para direcioná-lo na água o transformavam num formidável predador mediano. Além disso, havia a cauda achatada para mudar de profundidade e o pescoço esguio que lhe conferiam uma excelente mobilidade sob a água. Desse modo, imagina-se o quão desajeitado ele poderia ser em terra, evitando-a, menos para se reproduzir-se e pôr ovos. O mergulhão turbinado foi figurante do último episódio da série televisiva da BBC "Sea Monsters".


Copyright:  Wikimedia Commons
Fóssil de Gastornis (55 mda)
Acervo Smithsonian

   Após a extinção dos dinossauros, as aves ficaram livres para ocupar os nichos ecológicos que estavam vagos. Então o Gastorinis tomou o lugar de primeiro superpredador do Cenozóico. Seus assustadores 2 m de altura, bico "estripador 2000", garras enormes, pernas fortes e torneadas, o punham nessa posição ao predar por emboscada (presumivelmente) ungulados (como cavalos) e roedores do Eoceno. Na época a Terra era coberta de florestas tropicais de clima úmido, que forneciam abrigo e alimento abundante. Mas ao final do Eoceno, essas condições desapareceram com a mudança climática de costume, que acrescida da competição com os novos predadores mamíferos, por exemplo os creodontes e mesoniquídeos (ancestrais dos felídeos), deram uma virada desfavorável a Pássaros do Terror como este. O Gastornis viveu na América do Norte e na Europa, e já foi conhecido como Diatryma. Estrelou o primeiro episódio do documentário da BBC "Caminhando com Feras".

Copyright: Science News
Fóssil de Eocypselus rowei (52 mda)


   Você já parou para pensar de onde vieram as magníficas asas compridas e esguias da andorinha? Ou as curtas asas em forma de lâmina dos beija-flores? Eis a sua resposta, na forma do ancestral comum desses dois grupos de aves. Eocypselus é o tipo de pássaro pequeno, leve como uma pena (ó o trocadilho!), caçador de insetos que oscilou desajeitadamente pelos bosques do Eoceno. O fóssil acima foi encontrado no Wyoming, e está sob os cuidados da Universidade do Estado da Carolina do Norte, que estudou o achado a ponto de afirmar sua cadeira de Pai dos Andoriformes. Ele se encontra tão bem preservado que suas características microscópicas podem ser observadas. Sabe-se que suas asas eram maiores que as do beija-flor, mas menores que a da andorinha. Isso indica que ele devia ter um voo bem desajeitado, sendo pouco provável que fosse capaz de pairar ou deslizar bem, como fazem os beija-flores e andorinhas hodiernas, respectivamente. 

PaleoArte: Nobu Tamura (Visitem o Portfólio dele no Blogger clicando no nome). Icadyptes salasi (40 mda). Encontrado na Wikipedia

   Você deve ter pensado que o estilo de vida dos pinguins não mudou muito em 40 milhões de anos: curtir a vida nas banquisas de gelo, nadar para encontrar alimento, entre outros afazeres de ave marinha. E esta é a mais bela verdade da vida, mas eu vou decepcionar você um pouquinho, como quando você tinha 8 anos e descobriu que pinguins e ursos polares vivem e pontos diametralmente opostos do planeta e nunca se encontraram como nos desenhos do Willy do Pica-Pau. O Icadyptes viveu numa luxuosa praia cinco estrelas de Ica, Peru do final do Eoceno. Quando foi encontrado o seu crânio, a parte foi-se logo pensando que era a mais impressionante de seu corpo, com se bico comprido feito uma lança! Mas o mais incrível é que ele transformaria em anões os pinguins que caminham hoje sobre a Terra. Seus 1.5 e meio o colocariam ombros e cabeça acima do moderno pinguim imperador, e seus 34 quilos fariam dele um peso-pesado. Contudo, ele não foi o maior pinguim da sua época. Era batido pelo Inkayacu.

Copyright: BBC Britânica
Phorusrachus (12 mda)
Imagem diferente daquela do artigo

   Você pode mensurar o sucesso das aves do terror no Cenozóico contando desde o surgimento do Gastornis, 10 milhões de anos após a extinção dos dinossauros, até o desaparecimento dos Phorusracídeos da América do Sul, seu último reduto no planeta, há 1 milhão de anos. Este animal, quem assistiu "BBC Walking With Beasts" ou "Prehistoric Park", ou mesmo Primeval sabe, era dotado de garras poderosas como ganchos, usadas para segurar presas de médio e pequeno porte enquanto as matava com seu bico em forma de machadinha. Na verdade, pensa-se hoje entre os paleontólogos que seus métodos de abate são similares aos das siriemas: que a ave do terror agarrava firmemente a presa e depois a jogavam contra o chão, atordoando-a, e quebrando seus ossos. Ou talvez até, já não mais relacionado às siriemas, pudesse dar uma bicada bruta o bastante no crânio da presa a ponto de causar um dano sério que lhe cause a morte. É claro que para ser capaz de tamanho golpe o pássaro deveria ser capaz de alcançar a presa, de modo que uma reles emboscada não seria o bastante para aproximá-lo. Tal papel era cumprido por suas longas e musculosas pernas, que serviriam de excelentes propulsores nas ravinas onde habitava na Argentina e Paraguai.

Fonte Alternativa para a pesquisa desta ave: Prehistoric WildLife - (http://www.prehistoric-wildlife.com/species/p/phorusrhacos.html). Acesso em 16 de abril 2015.

Copyright: Julius T. Csotonyi
Argentavis magnificens (6 mda)
Não é a imagem do artigo

      Apesar da força e majestosidade dos seres voadores emplumados da Era Cenozóica, eles nunca atingiram o tamanho dos seus antecessores, os pterossauros. Mas não se desanime, houve quem o tentasse. O Argentavis é provavelmente a maior ave que já planou no céu. Batendo 2 vezes a envergadura do albatroz, ele possuía 6.4 m de uma ponta a outra da asa, assim como pesava cerca de 70 kg, tanto quanto 16 águias carecas (informação do NatGeo, se você não é americano, o que é bem provável, aí vai a dica - é o animal símbolo dos Estados Unidos). Contudo, suas dimensões épicas deixavam uma cicatriz profunda em seu estilo de vida: ele nunca voaria como os pássaros menores, batendo asas, apenas planando, da mesma forma que se acreditava que os pterossauros faziam. É possível que tenham descido colina abaixo à procura de um vento intenso o bastante para erguê-los, revelaram os pesquisadores da Universidade de Tecnologia do Texas, em seu artigo para o jornal "Procedimentos Academia Nacional de Ciências", em 2007. Esse trabalho foi realizado com a incomum colaboração mútua entre paleontólogos e engenheiros aeronáuticos aposentados. Por outro, uma vez no ar seriam os melhores planadores de todos! 

Fonte alternativa para a pesquisa desta ave: Notícias National Geographic (http://news.nationalgeographic.com/news/2007/07/070702-biggest-bird.html). Acesso em 16 de abril 2015.

Aepyornis - Ave-Elefante (2 mda)
Não é a imagem do artigo

   O pássaro acima é com certeza conhecido pelas proporções do seu corpo, mas, em especial, por algo que sai dele: o ovo - cerca de 100 vezes o volume de um ovo de galinha, algo como uma bola de basquete. A propósito, seu nome popular é tipo popular mesmo, vem das lendas antigas de Madagascar, nas quais os contadores relatavam a respeito de uma ave tão grande que seria capaz de carregar um bebê-elefante. É verdade, sim que ele foi bem grande, com 3,3 m de altura e cerca de meia tonelada de peso, o que não é pouco para dar uma partida em velhas histórias de pescador. Contudo, não se engane, esta ave originalmente pleistocênica sobreviveu até os séculos XVI ou XVII, provendo bastantes observações a curiosos, até ser eliminada pelo colonizador europeu, assim como seu conterrâneo, o dodô. A Ave-Elefante era caçada pelos nativos da região, mas não chegou a ser ameaçada seriamente por milhares de anos, ademais, a ausência de predadores e competição lhe rendeu longevidade e alimento o suficiente para que atingisse seu tamanho colossal. Então em meados da Era Moderna seu retiro foi profanado pelos navegadores europeus, que com mesmo não se sabendo ao certo se chegaram a caçá-las, mas com certeza contribuíram para sua extinção com ratos em navios que trouxeram consigo doenças. Outra hipótese ainda, seria a mudança climática. Hoje a comunidade científica detém material genético suficiente dos fósseis para realizar uma de-extinção (processo pelo qual o animal pode ser recriado em laboratório, por clonagem, mais ou menos como a ovelha Dolly), caso seja interessante. 

Fonte alternativa: About Educação - (http://dinosaurs.about.com/od/prehistoricbirds/p/aepyornis.htm). Acesso em 16 de abril 2015.

Valeu, pessoal! Essa foi nossa épica post sobre aves pré-históricas, retirada e traduzida e incrementada do site About Educação, com autoria de Bob Strauss.
Espero que tenham gostado. Deem +1, comentem, deixem sugestões sobre novos temas. 
Para as próximas, aguardem: O caso de identidade do Brontossauro, e o que raios é essa classificação filogenética?

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