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Bem vindos ao Jurassic Park! Um blog que vai lhes mandar para o passado para verem criaturas fantásticas e depois lhes trazer de volta ao século XXI para conhecer fatos que ocorreram em misteriosas ilhas à oeste da Costa Rica.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Primeval voltou!

   Ai galera ligada nos dinos,falô? Então eu só passei para avisar que primeval -uma série de TV britânica- está voltando para as telonas. Depois de ter sido cortada por baixa audiência (sei não se não foram os patrocinadores mão de vaca) na 3ª temporada, felizmente graças aos apelos dos fãs do mundo todo eles reabriram o projeto e marcaram a estréia da 4ª temporada pra janeiro de 2011.
A 5ª vem depois. Primeval é uma série sobre um grupo de pessoas que descobrem portais no tempo - chamados anomalias, então por essas anomalias passam dinossauros, outros animais pré-históricos e até do futuro, principalmente superpredadores e de vez em quando alguns bichinhos fofos como o coelurosauravus -lagarto voador do permiano- chamado Rex e um casal de diictodons -Sid e Nancy- possíveis ancestrais dos mamíferos, se assemelhavam a roedores e cavavam túneis. Além deles outros 2 animais não tão fofos ficaram presos no presente: um mamute colombiano e um dracorex - dinossauro paquicefalossaurídeo herbívoro do cretáceo.
   Bom básicamente a série tem muita ação e humor e um pouco de terror principalmente nos últimos episódios qundo eles descobrem na pele o fim da humanidade pelos terríves predadores do futuro, morcego que evoluíram para bestas assassinas.  Mas no final tudo acaba bem, exceto por Abby e Connor ficarem presos no Cretáceo e Danny no Plioceno, e claro graças ao raptor que mata  Helen, a vilã que quer destruir a raça humana desde o início (4 milhões de anos  plioceno- Danny quer impedi-la).
Para ver a história completa é só baixar no blog: http://uksriesdownload.blogspot.com/2010/08/primeval-e-uma-serie-com-ator-douglas.html 

Receita para Ressurreição

Trazer espécies extintas de volta à vida já não é mais fantasia científica. Mas é uma boa ideia?
Por Tom Mueller
Foto de arquivo do Tasmanian Museum and Art Gallery

Os lobos-da-tasmânia se extinguiram na década de 1930, mas seu material genético está preservado nestes filhotes do Museu e Galeria de Arte da Tasmânia, na Austrália. Os cientistas consideram tais coleções como fontes potenciais de DNA de espécies extintas.
   Toda vez que emerge do permafrost siberiano nova carcaça de mamute-lanoso surge uma onda de especulação sobre a possibilidade de ressuscitar esses gigantes da Era Glacial. E pelo menos algumas das ferramentas necessárias para tornar realidade essa esperança já estão disponíveis. Em novembro de 2008, quando uma equipe liderada pelo biólogo japonês Teruhiko Wakayama anunciou ter conseguido clonar camundongos que haviam permanecido congelados por 16 anos, os cientistas consideraram que a mesma técnica poderia permitir a clonagem de mamutes e outras espécies preservadas no permafrost. Algumas semanas depois, voltou-se a falar de clonagem quando um grupo da Universidade Estadual da Pensilvânia, liderado por Webb Miller e Stephan C. Schuster, publicou 70% do genoma de mamutes, detalhando grande parte dos dados fundamentais que seriam necessários para recriá-los. 
"Eu ria quando Steven Spielberg dizia que a clonagem de espécies extintas era inevitável", comenta Hendrik Poinar, uma autoridade em DNA antigo que atuou como consultor científico em um documentário sobre a produção do filme Jurassic Park - O Parque dos Dinossauros. "Agora não rio mais. É algo que vai acontecer. Resta apenas especificar os procedimentos." 

   Todavia, como reconhece o próprio Poinar, essa especificação não é nada fácil. Os dois passos fundamentais requeridos na clonagem de um mamute, ou de qualquer animal extinto, são, primeiro, a recuperação da sequência completa do DNA - no caso de mamutes, estimada em mais de 4,5 bilhões de pares de base - e a expressão desses dados em carne e osso. O segundo passo para os cientistas é introduzir o DNA nos cromossomos - hoje eles nem sequer sabem quantos cromossomos tinha o mamute. Nenhuma dessas tarefas parece insuperável, sobretudo à luz de avanços técnicos recentes, como a nova geração de sequenciadores ultrarrápidos e uma técnica simples e barata para se extrair DNA do pelo de mamutes. "Agora é uma questão de tempo e dinheiro, e não mais de tecnologia", diz Schuster.
 

   A transformação desses dados em um mamute-lanoso será uma proeza bem maior, ainda que acilitada um pouco pela existência de parentes vivos próximos, como o elefante-africano e o asiático. A equipe da Pensilvânia usou o genoma de elefante como guia para remontar as peças de DNA de mamute que conseguiram resgatar de amostras de pelo. Como esse DNA antigo se encontra ragmentado demais para ser usado na recriação de um organismo, uma solução para se obter material genético vivo de mamute seria modificar os cromossomos de elefante em cada um dos estimados 400 mil pontos em que eles diferem dos cromossomos de mamute - o que significa, na prática, alterar as células de elefante para que virem células de mamute. Caso os pesquisadores consigam descobrir de que modo o DNA de mamute se organizava em cromossomos, outra bordagem seria a sintetização de todo o genoma de mamute a partir do zero, embora até hoje o maior genoma já sintetizado seja mil vezes menor que o de mamute.
 

   Assim que dispuserem de cromossomos de mamute funcionais, seria possível envolvê-los em uma membrana de modo a criar um núcleo celular artificial. Em seguida, os cientistas poderiam adotar a técnica aplicada na criação de Dolly, a ovelha clonada, em 1996, no Roslin Institute, na Escócia: o núcleo de óvulo de elefante é retirado e substituído por um núcleo de mamute reconstituído, e depois o óvulo é eletricamente estimulado para que seja iniciada a divisão celular e a formação do embrião, o qual mais tarde seria gestado no útero de uma fêmea de elefante. Cada uma dessas etapas é arcada por incertezas específicas. Ninguém sabe bem como produzir, por exemplo, um núcleo de mamute. A coleta de um óvulo de elefante é complicada, e nada se sabe sobre eventuais problemas na gestação de um feto de mamute no útero de um elefante.
 

   Alguns cientistas decidiram enfrentar um desafio menor: o da clonagem de animais ameaçados de extinção ou extintos há pouco tempo. Tanto o Zoológico de San Diego como o Centro Audubon para Pesquisa de Espécies Ameaçadas, em Nova Orleans, mantêm "zoológicos congelados", nos quais o DNA de uma quantidade crescente de espécies ameaçadas é armazenado em tanques de nitrogênio líquido a uma temperatura de 196ºC negativos. Em 2003, cientistas da empresa Advanced Cell echnology usaram células armazenadas no zoo de San Diego para criar dois bantengs (
Bos javanicus), uma espécie de boi do sudeste da Ásia, por meio da introdução do DNA de banteng em óvulos de vacas comuns, implantando os embriões resultantes no útero de vacas. Métodos similares estão sendo considerados para a clonagem de outras espécies ameaçadas, como o panda-gigante, o bongo (um antílope africano) e o tigre-de-sumatra. E a esperança dos cientistas é recriar espécies já extintas, como o ibex-dos-pireneus e o tilacino (ou lobo-da-tasmânia). 

As questões mais controversas a respeito da clonagem estão mais no domínio da ética que no da técnica. "Os mamutes, tal como os elefantes, eram inteligentes e sociais", diz Adrian Lister, do Museu de História Natural de Londres. "A clonagem resultaria em um único animal, que iria viver sozinho em um zoológico ou laboratório - e não em seu hábitat original, que já não existe mais. Ou seja, estaríamos no fundo criando uma atração de circo." Tom Gilbert, uma autoridade em DNA antigo da Universidade de Copenhague, admite que, como estudioso desses animais, ele seria o primeiro a querer vê-los correndo dentro de um cercado. Mas Gilbert questiona tanto a utilidade como a conveniência de se clonar espécies extintas. "Se a gente consegue recriar um mamute, também pode fazer o mesmo com qualquer outra criatura morta, incluindo nossa avó. Mas, em um mundo ameaçado pelo aquecimento global e com recursos limitados, será que queremos trazer de volta nossas avós?

Fonte: Revista virtual national geographic
         

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